Programa Mapeando o Comum Belo Horizonte


No contexto do evento Cartografías Biopotentes.

Programa:


PRIMEIRA PARTE: AULAS TEÓRICAS



Lugar: sala 200 da Escola de Arquitetura da UFMGS.

Disciplinas envolvidas:

Tópicos em Bens Culturais, Tecnologia e Território I
Pós-graduação: Mestrado em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável
Carga horária semestral: 30 horas
Número de créditos: 02
Ementa: Temas especiais em Bens Culturais, Tecnologia e Território, conferências, seminários e debates com profissionais convidados, contemplando assuntos correlatos.
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Cartografias Emergentes
Graduação: Disciplina aberta a todos os cursos de graduação da UFMG


Aula 01: segunda 03 de fevereiro tarde (entre 14:00 e 18:00)

Primeira Parte:
Apresentação geral da disciplina, do evento CARTOGRAFIAS BIOPOTENTES (Natacha Rena) e do workshop MAPEANDO O COMUM EM BH (Pablo de Soto)
Apresentação dos conceitos (Natacha Rena): cartografia (através dos autores Gilles Deleuze, Félix Guattari, Suely Rolnik); biopoder, biopolítica, biopotência + imperio e multidão (através dos autores Michel Foucault, Antonio Negri, Michael Hardt, Peter Pál Pelbart.

Segunda Parte:
Apresentação da prática cartográfica de hackitectura.net. Os mapas do #15M: O arte da cartografia da multidao conectada.
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(opcional): Ativismo e Lutas Globais: tecnopolítica + criptografia.
segunda 03 de fevereiro sala 200_Noite: Francisco Foureaux + Talita Lessa + Pablo de Soto. Convidar todos os movimentos envolvidos: Tarifa Zero, COPAC, Espaço Comum Luiz Estrela, Família de Rua/ Duelo de Mcs/ Real da Rua, Fica Ficus, Fica Vila, Salve Santê, etc.


Aula 02: terça 04 de fevereiro_tarde (entre 14:00 e 18:00)

Apresentação de Cases envolvendo o urbano/espaço:

Primeira Parte:
Projetos do Grupo de Pesquisa Indisciplinar (Natacha Rena e equipe Indisciplinar) copesquisa militante em BH: Operaçao Urbana Consorciada Nova BH (Joviano Mayer), Vila Dias (Igor Bernardes), Fica Ficus (Natacha Rena), Corredor Cultural (Paula Bruzzi), Ocupações de terrenos (Joviano Mayer), Espaço Comum Luiz Estrela (Priscila Musa).

Segunda Parte:
Apresentação dos conceitos (Pablo de Soto): Comum Urbano/Commonwealth (através dos autores Antonio Negri e Michael Hardt) + Harvey, Linebaugh, Ostrom, Observatorio Metropolitano de Madrid. Mapeando o Comum (experiências em Atenas, Istanbul, Rio de Janeiro).


Aula 03 quarta 05 de fevereiro tarde (entre 14:00 e 18:00)

Rodada de apresentação dos interesses específicos/ coletivos de cada um dos participantes da disciplina (graduação/ pós-graduação).
Apresentação da Planilha contendo os Nomes dos commons belorizontinos e Organização dos grupos distribuídos entres os commons e sugestão de modificações na planilha para adaptar à realidade local/ global.
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Noite: Seminário no Teatro OIFuturo 19 horas Insurgências: arte, arquitetura e resistência positiva na américa latina. 4 convidados internacionais apresentarão suas experiências sob o tema: INSURGÊNCIAS: ARTE, ARQUITETURA E RESISTÊNCIA POSITIVA NA AMÉRICA LATINA.



SEGUNDA PARTE: OFICINA



Pablo de Soto e Grupo Indisciplinar com alunos das duas disciplinas que já iniciaram os debates teóricos na Escola de Arquitetura + alguns participantes selecionados das inscrições antecipadas + representantes de movimentos sociais convidados.

Lugar: Casa UNA (lotação máxima 60 pessoas).


Quinta 06 de fevereiro tarde (entre 14:00 e 18:00)

Sexta 07 de fevereiro tarde (entre 14:00 e 18:00)

Sábado 08 de fevereiro tarde (entre 14:00 e 18:00)

Domingo 09 de fevereiro. Teatro do Icbeu manha (entre 11:00 e 13:00). Apresentação do processo/resultados




O método de mapeamento:


Primera parte. Introdução na teoría



A primeira é a discussão da noção de comum com base na literatura, principalmente a tese Commonwealth de A. Negri & M. Hardt, em diálogo com as noçoes D. Harvey, E. Onstrom, D. Bollier e P. Linebaugh. Trabalhando em pequenos grupos, cada qual seleciona um conjunto de bens comuns para apresentá-los ao demais participantes. Aqueles primeiros bens comuns som adicionados em um projeto de mapa, e depois ampla discussão com o resto do grupo, alguns deles som selecionados para sere pesquisados mais profundamente.

commonwealth_as_laboratory



Segunda parte. Parametrização



O segundo passo consiste na adição de quatro parâmetros básicos para caracterizar os bens comuns selecionados. O primeiro parâmetro é a definição do nome que representa o bem comum discutido. Em seguida, pensa-se nos atores que tentam preservar este determinado bem comum. O terceiro parâmetro analisado foi o processo pelo qual os atores tentar preservar tal bem comum. O ultimo passo é distinguir o conflito, ou seja, a maneira pela qual o bem comum está ameaçado. É válido observar que, para se alcançar uma definição mais ampla de cada bem comum, é necessário explorar mais parâmetros, tais como: riqueza, benefícios, rendas geradas (diretas, se for o caso); escala (microlocal, bairro, cidade, região ou ambiente global), se o bem comum é aberto a todos ou restrito a uma comunidade fechada, dentre outros.


PARAMETROS



Tercera parte. Creação de videos documentales cortos



O último passo consiste na produção de um vídeo curto para explicar e descrever cada bem comum analisado. Os vídeos foram produzidos em pequenos grupos, mas os créditos foram atribuídos a todos os integrantes da oficina, uma vez que todos participaram da edição final de cada produto audiovisual.


Como exemplo:





Por fim, os vídeos som adicionados ao mapa digital interativo






Bibliografía:



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